A possível coligação do PT com o PSD em Anápolis tem tudo para ser um casamento problemático

Em Goiânia, o cenário está sendo desenhado: segundo turno entre o PT e PSD. caso a união entre os dois partidos ocorra em Anápolis seria PT mais PSD. Até na matemática essa situação dá negativa já que, (+ X – = -). Lula quer ganhar nas capitais com o PT ou com os partidos aliados. Sendo assim tudo índica que em Goiânia Lula poderá disputar o segundo turno entre Lula X Lula. Se isso ocorrer ela via ficar longe da disputa.

Em Anápolis, tudo indica que teremos segundo turno com o PT na disputa, caso o PSD esteja na chapa majoritária, estaria importando a acirrada disputa entre PT e PSD da capital, o que não deixará de contaminar a disputa em Anápolis. É como o PSD fosse 13 em

Anápolis e ante 13 em Goiânia, (40 quilômetros de distância). Milhares de residências de Anápolis sintonizam canais de Goiânia, ou seja, os telespectadores vão assistir programas onde o PSD vai combater o PT e nas ruas vão ver cartazes onde o PT estará junto com o PSD. Por que tanta confusão se isso pode ser evitado?.

Essa união só poderá dar certo se o PSD aceitar uma coligação sem a indicação do vice. Mas nesse caso o melhor mesmo é o partido lançar uma candidatura própria para a Prefeitura e nome o partido tem: Karim Abrão. Como candidato a prefeito ele pode até surgir como uma grata surpresa, mas como candidato a vice em uma chapa do PT ele ou qualquer outro nome do PSD não vai passar de uma laranja podre na sexta petista.

Para piorar ainda mais a situação, o todo poderoso presidente do PSD em Goiás, o senador Vanderlan Cardoso, que é quem negocia a indicação da vice do PT em Anápolis, poderá ser o ferrenho adversário da Adriana Accorsi, candidata do PT em Goiânia. Claro que esse casamento não vai dar certo e o povo não vai entender.

Dilmar Ferreira (jornalista Reg profissional DRT 042)

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