Centro-Oeste registrou mais de 11 mil internações por doenças de veiculação hídrica

Os serviços de esgotamento sanitário são um dos desafios da região que ainda estão longe da meta do Marco Legal do Saneamento

Na região que abriga quase 17 milhões de habitantes, 89,9% têm acesso à água potável e 61,9% da população recebe o serviço de coleta de esgoto, enquanto 60,5% do esgoto gerado é tratado. Segundo informações do DATASUS 2021, presentes no Painel Saneamento Brasil, plataforma do ITB com diversas informações dos serviços básicos de 893 localidades do país, mais de 11 mil internações por doenças associadas à falta de saneamento ocorreram na região Centro-Oeste do país.

Tabela 1 — Indicadores de saneamento e saúde nas regiões brasileiras em 2021

Fonte: DATASUS 2021/ Painel Saneamento Brasil

De acordo com a tabela acima, a taxa de incidência de internações por doenças associadas à falta de saneamento foi de 6,80 internações a cada 10 mil habitantes Com essas hospitalizações, o Centro-Oeste do país teve despesas de quase R$5 milhões, que poderiam ter sido utilizados para outro fim, caso houvesse cobertura mais ampla dos serviços de saneamento básico.

Uma vez que a região alcance as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento, isto é, fornecer água para 99% da população e coleta e tratamento de esgoto para 90%, até 2033, a saúde da população será impactada positivamente, com a redução de internações e óbitos ocasionados pela má condição dos serviços de água e esgotamento sanitário.

Posts Similares