Goiás é o segundo estado do Centro-Oeste que mais abriu vagas formais de emprego em julho

Em todo o estado, foram gerados mais de 5,4 mil novos postos de trabalho. Brasil fechou o mês com saldo positivo de 142,7 mil novos empregos com carteira assinada

Goiás é o segundo representante do Centro-Oeste com maior saldo positivo de novos empregos com carteira assinada gerados em julho deste ano, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30/8), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, 5.435 novos postos formais de trabalho foram criados no estado, o que coloca Goiás atrás apenas de Mato Grosso, onde foram gerados 6.214 postos, e à frente do Distrito Federal (4.275) e de Mato Grosso do Sul (2.386). Com isso, o estoque de empregos formais em Goiás chegou, em julho, a mais de 1,44 milhão de postos. No acumulado do ano, Goiás apresenta um saldo positivo de 63.661 novos postos formais.

O estado apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, que registrou a abertura de 2.282 novas vagas formais. Na sequência, aparecem a Indústria (1.196), Agropecuária (1.106) e Comércio (1.035). Apenas a Construção apresentou saldo negativo de 184 vagas.

NACIONAL — Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.

ESTOQUE — O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.

REGIÕES — As cinco regiões apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste criou praticamente metade de todos os 142,7 mil postos do mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.

Em seguida aparece o Nordeste. Os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. No Centro-Oeste, são 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e protagonismo do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.


SETORES – No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.


No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.


GRUPOS POPULACIONAIS – Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).


Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
 

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